terça-feira, 26 de agosto de 2014

Filmes, tecnologia, geração pós humana



Acho incrível a capacidade do homem em imaginar e sonhar. Acredito que seja por essas duas vertentes que surgem os desafios, realização e criação de tantas invenções. A imaginação humana durante a história tem feito que a raça humana quebre barreiras no campo filosófico, científico e tecnológico. Sou daqueles que creem nos sonhos impulsionando o homem ao desenvolvimento.
Uma das expressões que mais demonstram a imaginação do homem são os filmes. Eles mostram o anseio do homem pelo futuro e também pelo avanço tecnológico.
Vejo nos filmes que tratam de tecnologia um canal para conhecermos e entendermos sobre o fenômeno pós humanidade e suas implicações, embora muitas situações fogem da realidade e a ficção impera podemos encontrar nessas narrativas comportamentos, situações e conflitos em que a raça humana. Alguns filmes de forma bem clara expressam a última fase do movimento pós-humanista da construção de um novo homem não apenas mediado por próteses ou por aquilo que chamamos de artificial. "Esses filmes expressam algo mais além: a superação da própria carne com a descoberta de que aquilo que chamamos de humano encontra-se na mente, presa nas limitações físicas do corpo é que deve ser libertado por meio de up grades e up loads tecnológicos que convertam o humano em dados e informação (Wilson Ferreira)".


A título de conhecimento assisti alguns filmes (esses são os meus preferidos do assunto)que tratam desse assunto e deixo como sugestão, abaixo estão as sinopses:


1. Sem Limites

Eddie Morra (Bradley Cooper) sofre de bloqueio de escritor. Um dia, ele reencontra na rua seu ex-cunhado, Vernon (Johnny Whitworth), que lhe apresenta um remédio revolucionário que permite o uso de 100% da capacidade cerebral. O efeito é imediato em Eddie, pois ele passa a se lembrar de tudo que já leu, ouviu ou viu em sua vida. A partir de então ele consegue aprender outras línguas, fazer cálculos complicados e escrever muito rapidamente, mas para manter este ritmo precisa tomar o remédio todo dia. Seu desempenho chama a atenção do empresário Carl Van Loon (Robert De Niro), que resolve contar com sua ajuda para fechar um dos maiores negócios da história.

2. Robocop (1987)


Alguns anos no futuro, Detroit no estado de Michigan é quase uma distopia à beira do colapso devido à ruína financeira e à criminalidade descontrolada. Para escapar ao colapso, o presidente da câmara da cidade assinou um acordo com a megacorporação Omni Consumer Products (OCP), dando-lhes o controle das forças policiais arruinadas, em troca de permitir à OCP demolir as secções degradadas de Detroit e construir uma cidade utópica, a "Delta City", uma cidade-estado independente gerida pela corporação.
Este movimento irrita os policias, agora sobre ordens da OCP, que ameaçam fazer uma greve, mas a OCP começa a avaliar outras opções para a aplicação da lei. O número 2 da OCP, Dick Jones (Ronny Cox), oferece o andróide ED-209. Mas o robô, por uma simples má interpretação, mata um membro do conselho durante a demonstração. O presidente da OCP, "O Velho" (Dan O'Herlihy), decide então que o projecto experimental de nome "RoboCop" seja o escolhido, como sugerido pelo jovem Bob Morton (Miguel Ferrer), enfurecendo Jones.
No entanto, é necessário um policial recém-falecido para o protótipo RoboCop. Com isso em mente, a OCP atribui tarefas aos policias para as zonas mais violentas da cidade, à espera que algum morresse no cumprimento do dever. Um desses oficiais é Alex J. Murphy (Peter Weller), que é parceiro de Anne Lewis (Nancy Allen). Na sua primeira patrulha juntos, ambos perseguem um grupo liderado pelo cruel Clarence Boddicker (Kurtwood Smith), que acabara de assaltar um banco, seguindo-os para uma fábrica de siderurgia abandonada. Quando Murphy e Lewis são separados, Murphy é torturado e morto por Boddicker e seu grupo.
Murphy é rapidamente declarado morto e seus restos mortais são escolhidos para o programa RoboCop. A RoboCop são dadas três directivas principais: 1ª, servir o interesse público; 2ª, proteger os inocentes; e 3ª, cumprir a lei. No entanto, foi colocada uma 4ª diretriz na programação de RoboCop, sem o conhecimento dos cientistas. RoboCop sozinho é eficiente e vai limpando Detroit do crime, e Morton é elogiado pelo seu sucesso, atraindo mais a ira de Jones. Boddicker, sob as ordens de Jones, eventualmente assassina Morton. Enquanto isso, Lewis descobre que RoboCop exibe maneirismos curiosos que o próprio Murphy tinha, e percebe que RoboCop é de fato Murphy. O próprio RoboCop, após reencontrar em uma patrulha um dos membros do grupo de Boddicker, experimenta acontecimentos passados ​​da vida de Murphy. Num determinado momento, regressa à sua antiga casa, conseguindo relembrar a mulher e o filho há muito afastados, acreditando que Murphy estava morto.
Após "sonhar" com o assassinato de Murphy, RoboCop se determina a caçar os culpados, conseguindo perseguir Boddicker até uma fábrica de cocaína. RoboCop ameaça matar Boddicker, mas este revela sua afiliação com Jones, e lembra a RoboCop que ele é um policia, provocando a Directiva 3. RoboCop descobre que não pode matar Boddicker e em vez disso prende-o. RoboCop, então, vai ter com Jones à sede da OCP para tentar prendê-lo, mas Jones revela a quarta directiva, introduzida por ele na produção de RoboCop, programação que impede o policia-robô de tomar qualquer ação contra um executivo da OCP. Jones passa a explicar que o seu maior objetivo é assumir o controlo da OCP, e admite ter sido ele a encomendar o assassinato de Morton. Jones então envia o seu ED-209 pessoal contra RoboCop, que é superado por uma máquina maior e mais fortemente armada. Lewis, que tinha seguido RoboCop, é capaz de ajudá-lo a escapar e leva-lo para a mesma fábrica de siderurgia para o reparar e recuperar. Lá, Lewis descobre que muita da personalidade de Murphy ainda existe dentro de RoboCop.
Enquanto isso, a polícia finalmente entra em greve. Como consequência, o crime começa a alastrar-se. Através de um dispositivo de rastreamento fornecido por Jones e solto da prisão por influência deste, Boddicker reúne o seu grupo para localizar RoboCop e atirar nele com uso de armas militares de alta potência também arranjadas por Jones. Eles convergem para a fábrica, mas RoboCop e Lewis são capazes de afastar o ataque e matar o grupo, embora Lewis seja gravemente ferida na perna. RoboCop garante que ajuda médica está a caminho, e volta para OCP, eliminando facilmente o ED-209 que guarda o prédio da corporação com uma das potentes armas militares que o grupo de Boddick acabara de usar.
Quando RoboCop chega à sala de direcção, Jones está oferecendo o ED-209 para substituir o Departamento de Polícia de Detroit, que ainda está em greve. Utilizando imagens que gravou de Jones confessando o assassinato encomendado de Morton, RoboCop mostra ao conselho a duplicidade de Jones. Explica também que está programado para não agir contra um oficial da OCP, mas consegue embaraçar os demais da sala contra Jones, que de repente agarra O Velho e ameaça matá-lo se não lhe derem um helicóptero. O Velho imediatamente anuncia a demissão de Jones, permitindo assim brecha para RoboCop matá-lo. O Velho agradece a RoboCop pela sua ajuda e pede o seu nome; RoboCop, sorrindo, responde "Murphy".

3. Robocop (2014)


Em um futuro não muito distante, no ano de 2028, drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas o combate ao crime nos Estados Unidos não pode ser realizado por eles e a empresa OmniCorp, criadora das máquinas, quer reverter esse cenário. Uma das razões para a proibição seria uma lei apoiada pela maioria dos americanos. Querendo conquistar a população, o dono da companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um robô que tenha consciência humana e a oportunidade aparece quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, deixando-o entre a vida e a morte.

4.Transcendente (A revolução)
O dr. Will Caster (Johnny Depp) é o mais famoso pesquisador sobre inteligência artificial da atualidade. No momento ele está trabalhando na construção de uma máquina consciente que conjuga informações sobre todo tipo de conteúdo com a grande variedade de emoções humanas. O fato de se envolver sempre em projetos controversos fez com que Caster ganhasse notoriedade, mas ao mesmo tempo o tornou o inimigo número 1 dos extermistas que são contra o avanço da tecnologia - e por isso mesmo tentam detê-lo a todo custo. Só que um dia, após uma tentativa de assassinato, Caster convence sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) e seu melhor amigo Max Waters (Paul Bettany) a testar seu novo invento nele mesmo. Só que a grande questão não é se eles podem fazer isto, mas se eles devem dar este passo

5. O vingador do futuro


Doug Quaid (Colin Farrell) leva uma vida pacata. Ele mora na Colônia, trabalha em uma fábrica na Bretanha Unida e é casado com a bela Lori (Kate Beckinsale). Um dia, resolve visitar a Rekall, uma empresa que oferece aos clientes a inserção de memórias no cérebro, simulando viagens que não aconteceram de verdade. Doug se submete ao tratamento, mas durante a inserção algo dá errado e ele logo se vê cercado por policiais, os quais mata sem dó nem piedade. Sem saber o que está acontecendo, Doug foge para casa. Lá descobre que Lori também está contra ele e deseja matá-lo. Após escapar da esposa, Doug começa a decifrar o enigma: no passado ele foi um importante agente do chanceler Cohaagen (Bryan Cranston), com ligações entre os rebeldes que desejam a liberdade da Colônia.



Fontes:
http://www.adorocinema.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/RoboCop

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Redes sociais combinam com o trabalho?

Hoje no canal do portal do UOL de empregos e carreiras saiu uma matéria onde o foco era responder se as redes sociais combinavam ou não com o ambiente de trabalho.
Temos grandes avanços pois as empresas estão percebendo que cada vez é mais difícil proibir seu profissional de acessar a internet, o desafio hoje é como disciplinar esse uso afim de que o foco principal seja o trabalho e suas tarefas e não a vida pessoal e suas amenidades. 
Confira abaixo a transcrição da matéria e opiniões de especialistas em carreiras e recursos humanos:



Se você é do tipo que passa horas tuitando, postando fotos e interagindo nas redes sociais, saiba que é possível ganhar dinheiro com isso. Porém, se essas atividades estiverem sendo realizadas durante o horário de trabalho, podem não ser bem vistas pelo chefe.

"O profissional deve ficar atento à política de uso das redes sociais da empresa . O mais adequado é que dentro das organizações essas ferramentas sejam utilizadas para assuntos relacionados ao trabalho", diz a gerente de desenvolvimento da Catho, Angélica Nogueira

De acordo com a gerente, atualmente as organizações passam por diversas transformações para se adaptar aos profissionais mais jovens, que têm contato direto e frequente com novas tecnologias e internet.

No entanto, segundo ela, por mais que a empresa seja liberal e permita o acesso às redes sociais, é importante que o colaborador tenha em mente que dentro do ambiente corporativo o foco deve ser no trabalho e não em assuntos pessoais.

Para Carmen Benet, gerente de recrutamento e seleção da Trabalhando.com, as redes sociais podem fazer parte da rotina se forem utilizadas como ferramenta de trabalho e com moderação.

"As redes são uma forma de contato rápido e eficaz. Para ocasiões onde há uma urgência de resultados, nada mais adequado do que utilizá-las. Mas se os colaboradores utilizarem sem qualquer limite poderão comprometer a produtividade da equipe".

Smartphones são os vilões no escritório

A coach e colunista do UOL Empregos e Carreiras Daniela do Lago é a favor da liberacão do uso das redes sociais nas organizações. "Se a empresa não permite, o funcionário se conecta pelo smartphone", diz.

De acordo com a especialista, não é o Facebook que está acabando com o tempo e a produtividade, é o colaborador que não está sabendo usar a rede de maneira produtiva.

"Se o funcionário cumpre com seu trabalho com excelência, qual é o problema de usar redes sociais? Mais do que nunca, a conduta do líder deve ser clara na exigência de tarefas, prazos e metas de cada membro da equipe".

A gerente de comunicação e marketing da Hays, empresa de recrutamento especializado, Mariana Schwarz afirma que muitas companhias bloqueiam o acesso às redes sociais, mas não conseguem impedir que os colaboradores as usem pelos smartphones.

"O uso dos celulares é que é o verdadeiro problema. Funcionários que estão o tempo inteiro olhando o celular despertam desconfiança nos gestores, que podem enxergar relação direta entre eventual falta de produtividade e o uso dos dispositivos móveis".

Para ela, é possível conciliar as duas coisas sem se prejudicar, mas é importante criar a disciplina de utilização em horários tranquilos, como início ou fim de expediente, e lembrar sempre de desabilitar as notificações sonoras para não atrapalhar os colegas.

"É inútil impor qualquer tipo de bloqueio ou restrição. O importante é conscientizar os funcionários", afirma a gerente de recrutamento da Trabalhando.com Carmen Benet.

Profissionais precisam tomar cuidado com o que postam

O cuidado com o conteúdo disponibilizado pelos profissionais nessas redes é fundamental para manter o emprego. Para Daniela do Lago, mais do que nunca, é preciso o funcionário se policiar sobre o que está postando, o que mostra e ideias que compartilha.

Por isso, todo cuidado é pouco, pois são vários os casos de demissões de profissionais que não tiveram uma conduta nas redes sociais condizente com as regras da empresa.

"Sabendo usar de maneira estratégica, a rede social pode ser uma grande aliada na carreira de qualquer profissional. Caso contrário, pode causar danos irreversíveis".


Fonte: http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2014/08/22/redes-sociais-combinam-com-trabalho-veja-o-que-pensam-especialistas.htm

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

As novas marionetes

Que o ser humano é influenciado isso é fato, entretanto o que nos parece é que a tecnologia tem essa forma de "manipulação".
Alegria, tristeza, comoção, contentamento, indignação, desconfianças, dúvidas é inegável que os gigantes de tecnologia são capazes de manejar as informações conduzindo grandes massas a qualquer desses sentimentos.
Google, facebook, twitter, Microsoft, Yahoo, Amazon, Apple, Skype...você já deve ter ouvido falar de pelo menos um desses nomes e o mais interessante dessas grandes empresas tecnológicas é que as pessoas confiam nelas. Confiamos dados pessoas, segredos, opinião e muitos são ingenuos e nem imaginam que esses dados são cruzados a fim de nos levar a uma opinião ou a desejar um produto que sequer estamos precisamos.
Pesquisadores de universidades de Cornell e Califórnia em conjunto com o Facebook utilizou o perfil de 689 mil usuários e manipularam o feed de notícias onde conseguiram provar que é possível manejar as emoções das pessoas, criando um contágio emocional.
Lendo isso acredito que a internet terá um papel importantíssimo na decisão das Eleições 2014 em nosso país e isso traz um certo temor, porque quem a garante que esses dados são reais, hoje é possível, colocando apenas o Facebook como exemplo, promover páginas, patrocinar um perfil e até comprar "curtidas", existem empresas especializadas nisso. E essas situações trazem temor porque tudo é manipulado, maquiado impedindo a debate, as diversas opiniões ferindo até a nossa democracia. As redes sociais certamente favorecerão e turbinarão as campanhas daqueles que "pagarem mais para aparecer" e isso é tenebroso.
A internet hoje nada mais é do que algoritmos que monitoram cada pessoa na rede, existe um sistema em qua a máquina acompanha e aprende cada "passo" do usuário (quais sites ele acessou, palavras que pesquisou, notícias que leu, através do celular lugares que frequenta) e tudo isso é analisado em tempo real. O google usa o histórico de pesquisas, o gmail escaneia seu email e analisa as palavras de cada mensagem e os documentos anexados e a partir daí entender nosso comportamento e buscar coisas que nos "interessam".
Não tenho dúvidas que somos bisbilhotados diariamente acredito que 24 horas por dia, arrisco em dizer que essas empresas conhecem mais a nós de que nós mesmos o problema é que tudo isso tem o intuito de aumentar o consumo, obter informações de forma rápida e intencional, nos levar a uma opinião formada nos aprisionar.

Mais do marionetes hoje somos prisioneiros digitais e através da nossa confiança na tecnologia estamos ajudando as nos aprisionar.